A Política do Próprio Umbigo

Como é frustrante fazer politica em Sergipe, porque os próprios atores envolvidos nesse ambiente, de uma forma geral, sempre estão focados na manutenção do Poder, custe o que custar. Não há alianças construídas por afinidade politica ou por um propósito em comum, a não ser em favor da encenação que se encarrega de fabricar “novas lideranças” completamente desconectadas da realidade do povo, focadas apenas em continuar mantendo o Teatro das Tesouras em cartaz.

Enquanto isso, as demandas da sociedade continuam por tempo indeterminado sendo utilizadas como massa de manobra na construção de figuras públicas que não têm nenhum interesse ou mesmo empatia para com as reais dificuldades enfrentadas diariamente pela população.
E apesar de fazer parte desse ambiente, me sinto frustrado na verdade, por lamentavelmente perceber que esse “Teatro das Tesouras” é a única peça que pertence em cartaz indefinidamente, para a “alegria” geral do povão.

Essa prática tem um impacto prejudicial nas demandas da sociedade, que continuam sendo negligenciadas, servindo apenas como peões no tabuleiro político. A falta de interesse e empatia por parte das figuras públicas em relação às reais dificuldades enfrentadas pela população é frustrante. A sensação de que a política se tornou um “Teatro das Tesouras”, onde o mesmo jogo de interesses se repete indefinidamente, é desanimadora.

A perpetuação desse cenário não é benéfica para a sociedade, e a necessidade de uma política mais transparente, voltada para o bem comum e baseada em princípios, é crucial para o progresso de Sergipe e de qualquer região. Entretanto, essa mudança demanda o engajamento dos cidadãos e a cobrança por representantes mais comprometidos com as reais necessidades da população.

Por Thiago Reis

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