A recente alta do dólar, que ultrapassou os R$ 6,00 – maior cotação desde 2002 –, traz preocupações significativas para a economia brasileira. O impacto de um câmbio tão elevado é sentido diretamente em diversos setores, como o de combustíveis, insumos agrícolas e alimentos, encarecendo produtos e aumentando a pressão inflacionária. Além disso, a alta do dólar torna o custo de importação mais elevado, em razão da diminuição do poder de compra da população.
Nos estados, como Sergipe, os efeitos podem ser especialmente delicados. Apesar da reconhecida eficiência da gestão do governador Fábio Mitidieri, que vem promovendo avanços expressivos na economia, como a melhoria nos indicadores de geração de emprego e renda, a instabilidade macroeconômica pode gerar obstáculos futuros. A continuidade do desenvolvimento econômico em Sergipe, depende de setores como a agricultura e a indústria, e pode acabar sofrendo com a elevação de custos de produção e transporte, além da diminuição do consumo interno devido ao aumento de preços.
Outro ponto de atenção é o impacto no endividamento público. A valorização do dólar pode encarecer contratos e financiamentos atrelados à moeda estrangeira, comprometendo os investimentos estaduais. No entanto, a gestão de Mitidieri, até o momento, tem demonstrado capacidade para mitigar os efeitos adversos dessa crise. O governo do estado vem priorizando políticas que estimulam o crescimento interno, com foco na atração de empresas e na diversificação da matriz econômica, buscando blindar Sergipe de oscilações.
Ainda assim, os desdobramentos dessa crise econômica promovida pelo Governo Federal podem exigir medidas adicionais para proteger Sergipe, uma vez que a instabilidade cambial e a falta de diretrizes claras divulgadas pelo Ministério da Fazenda, contrastam com os esforços de Mitidieri para manter a economia do estado avançando.
Por Thiago Reis