Imagine que um jogo de tabuleiro representa o Estado Democrático de Direito, com todas as suas regras e princípios que garantem a igualdade, a justiça e os direitos fundamentais. Agora, imagine que algumas peças desse jogo representam as práticas controversas do Judiciário, que podem ir contra esses princípios.
Nessa analogia, quando as peças do jogo não estão em equilíbrio com as regras estabelecidas, o jogo perde a sua essência. Da mesma forma, quando as práticas controversas do Judiciário não estão em consonância com os princípios do Estado Democrático de Direito, ocorre uma discrepância que compromete a integridade do sistema político do país.
Assim como no jogo de tabuleiro, em que as peças precisam se adequar às regras para garantir um jogo justo, no Estado Democrático de Direito, as práticas do Judiciário devem estar alinhadas com os valores e princípios democráticos para assegurar um sistema jurídico equitativo e confiável. Caso contrário, haverá uma falta de equivalência entre essas práticas e os alicerces do Estado Democrático de Direito, comprometendo a busca pela justiça e pelos direitos individuais e coletivos da sociedade.
Hoje, o Brasil passa por um momento em que o Estado Democrático de Direito está com seus princípios atrofiados graças à práticas controversas do Judiciário, como decisões que fogem do regramento jurídico para lamentavelmente sustentar um crescente ativismo político de algumas autoridades do Judiciário.
Fica então o lamento da sociedade pela observância de uma Democracia combalida e carcomida por um sistema Judiciário completamente distante de qualquer prática lícita, que justifique as recentes decisões contaminadas por interesses políticos proferidos por Magistrados das Supremas Cortes no Brasil.