Brasil ocupa a 2ª posição entre 37 países com maior proporção de jovens que nem estudam, nem trabalham

De acordo com um estudo recente que analisou 37 países, o Brasil se destaca negativamente ao ocupar a 2ª posição no ranking de nações com a maior proporção de jovens entre 18 e 24 anos que não estão estudando e nem trabalhando. Essa preocupante realidade representa um desafio significativo para o país e para Governo do Estado, levando-se em conta que a geração de emprego e renda foi a principal promessa de campanha do então candidato Fábio Mitidieri, que precisa lidar com questões relacionadas à falta de oportunidades e acesso à educação e ao mercado de trabalho para essa faixa etária.

Os números revelam uma situação alarmante: uma parcela significativa da juventude brasileira está em situação de vulnerabilidade, sem estar envolvida em atividades que poderiam contribuir para seu desenvolvimento pessoal e profissional. Esse fenômeno é conhecido como “Nem-Nem”, referindo-se aos jovens que nem estudam, nem trabalham.

Os motivos que levam esses jovens a ficarem nessa condição podem ser diversos e complexos, como a falta de vagas em instituições de ensino, a desmotivação com o sistema educacional, a falta de qualificação para o mercado de trabalho e a dificuldade em encontrar empregos compatíveis com suas habilidades e interesses.

Essa situação tem impactos significativos na sociedade e na economia do país. A falta de preparo e inclusão desses jovens pode resultar em um cenário de maior desigualdade social, menor produtividade econômica e aumento dos índices de criminalidade, uma vez que a falta de perspectivas pode levar alguns jovens a se envolverem em atividades ilegais.

Para combater esse cenário preocupante, são necessárias medidas abrangentes e coordenadas envolvendo o Governo do Estado, instituições de ensino, setor privado e organizações da sociedade civil. Investimentos em educação de qualidade, programas de capacitação profissional e incentivos para a criação de empregos são algumas das estratégias que podem ser adotadas para reverter essa realidade e oferecer um futuro mais promissor para os jovens brasileiros.

Além disso, é fundamental que os esforços sejam direcionados para entender as especificidades e desafios enfrentados pelos jovens em cada região do país, a fim de criar soluções personalizadas e eficazes para cada realidade.

Neste contexto, é essencial que o Governo do Estado e a sociedade civil como um todo se mobilize para oferecer oportunidades e perspectivas aos jovens brasileiros, garantindo que eles possam se desenvolver integralmente e contribuir positivamente para o futuro de Sergipe. Somente com ações conjuntas e políticas públicas bem planejadas será possível mudar essa realidade e proporcionar um cenário mais esperançoso para a juventude do nosso Estado.

Por Thiago Reis

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *