O encerramento de 2024 com a queda de 30% do Ibovespa em dólares, (pior desempenho desde 2015), reflete a fragilidade no mercado financeiro brasileiro. O impacto dessa desvalorização é amplo, atingindo desde investidores até governos estaduais e municipais, que dependem de um ambiente econômico estável para atrair investimentos e fomentar o crescimento local.
O aumento de quase 30% no valor do dólar comercial, encerrando o ano a R$ 6,18, amplia o custo de insumos importados, afetando a competitividade de indústrias brasileiras. Em estados como Sergipe, onde o Governo do Estado tem buscado diversificar investimentos para aumentar sua base econômica, o cenário se mostra um tanto quanto desafiador, mas vem sendo mitigado pela prioridade dada à geração de empregos e renda na gestão do Governador Fábio Mitidieri, que tem se dedicado a manter um ambiente de desenvolvimento econômico estável em Sergipe.
Apesar do quadro nacional adverso, Sergipe segue se destacando como um exemplo de resiliência econômica. A gestão estadual tem promovido programas que estimulam o empreendedorismo e a qualificação da mão de obra, fatores que amenizam o impacto de um real desvalorizado, a moeda mais fraca entre todas dos países do G20 em 2024.
Para os municípios sergipanos, o cenário tem exigido dos prefeitos muito jogo de cintura e planejamento estratégico para compensar possíveis reduções em receitas atreladas ao desempenho do mercado nacional. Políticas públicas voltadas à economia local, como incentivos fiscais para atrair empresas, tornam-se ainda mais essenciais considerando o atual contexto.
Embora o Brasil registre um desempenho preocupante nos mercados emergentes, Sergipe mostra que é possível resistir e avançar. Contudo, a necessidade de dar continuidade as ações que priorizem o desenvolvimento humano e econômico será fundamental para enfrentar os desafios impostos por um cenário econômico nacional em crise.
Por Thiago Reis