O prefeito Luciano Nascimento levantou questionamentos sobre a possível nomeação de Glaedson Novais, ex-secretário municipal de Educação durante a gestão do ex-prefeito Dr. Valberto Lima, para comandar a escola estadual Coronel João Fernandes de Brito. Segundo Luciano, e a preocupação é administrativa, uma vez que sob a gestão de Glaedson, a rede municipal de Propriá registrou os piores índices educacionais da última década. “Não se trata de disputa política, mas de eficiência”, afirmou.
Luciano destacou que a crítica não tem o objetivo de defender interesses partidários. “Não desejo indicar ninguém para cargos em saúde ou educação. Se a atual diretora da escola tem um trabalho satisfatório, por que mudar?”, questionou. Luciano reforçou que a prioridade deveria ser manter o que está funcionando, evitando trocas motivadas por acordos políticos. A fala reflete um discurso contra a “ingerências” em setores estratégicos.
Questionado se sua postura escondia o interesse em indicar outro nome, Luciano foi enfático: “Não se deve fazer política com educação e saúde”. Ele evitou, porém, revelar quem seria o responsável pela indicação de Glaedson, direcionando um apelo ao governador Fábio Mitidieri: “Peço que o governador não permita que política interfira em áreas essenciais”. A declaração no entanto, não sugeriu nenhum tipo de tensão entre a Luciano e o governador Fábio Mitidieri.
Surge aí um dilema comum: como equilibrar mérito técnico e influência política em cargos públicos? Se a educação de Propriá realmente fraquejou sob o comando de Glaedson, a sociedade merece saber como o passado dele é avaliado agora. Cabe ao governo estadual esclarecer os motivos da possível escolha — e à população cobrar que o ensino não vire moeda de troca.
Por Thiago Reis