Na sociedade contemporânea, a figura do homem público ganha destaque inquestionável. Políticos, líderes empresariais e personalidades de renome têm suas ações escrutinadas de perto, e a avaliação de seus caráteres frequentemente gira em torno de um atributo crucial: a generosidade.
A generosidade, nesse contexto, transcende a simples distribuição de riqueza material. Ela abarca a disposição para compartilhar conhecimento, influência e poder em prol do bem-estar coletivo. No entanto, ao analisar a maioria das lideranças políticas sergipanas, é difícil não se questionar sobre a verdadeira extensão de sua generosidade.
O primeiro ponto a considerar é que a generosidade não deve ser confundida com filantropia ou ações caritativas esporádicas. Uma figura pública, (Homem ou Mulher), generoso(a) vai além de simples doações espetaculares ou ações pontuais e politiqueiras em momentos de crise. Ele incorpora a generosidade como parte fundamental de sua conduta, buscando constantemente maneiras de contribuir para a melhoria da sociedade.
Entretanto, é inegável que muitas figuras públicos se envolvem em atos de caridade por razões de autopromoção ou como uma mera estratégia de relações públicas. A generosidade verdadeira deve ser desinteressada, desprovida de agendas ocultas ou objetivos egoístas.
Além disso, a generosidade não deve ser restrita a um círculo seleto de privilegiados. Figuras Públicas verdadeiramente generosas se esforçam para criar políticas e oportunidades que beneficiem a todos, independentemente de sua origem, raça ou classe social. Eles buscam a equidade e a justiça social como parte integral de seu legado.
Por outro lado, a falta de generosidade pode ter consequências devastadoras. Lideranças que priorizam seus próprios interesses em detrimento do bem comum muitas vezes criam divisões e desigualdades, erodindo a confiança da população e minando a coesão social. A história está repleta de exemplos de figuras públicas que, devido à sua avareza e falta de generosidade, deixaram um legado manchado.
Em um mundo em constante mudança e com desafios cada vez mais complexos, a generosidade se torna um critério fundamental para medir o caráter de uma figura pública. É a capacidade de transcender o egoísmo e adotar uma visão mais ampla que busca o bem de todos. É a disposição de investir tempo, recursos e influência em causas que beneficiem a humanidade como um todo.
Portanto, para avaliar verdadeiramente o caráter da maioria das figuras públicas em Sergipe, devemos olhar para além de seus discursos vazios e avaliar suas ações concretas em prol da generosidade genuína. Aqueles que verdadeiramente abraçam essa virtude deixam um legado duradouro de progresso e harmonia, enquanto aqueles que a negligenciam podem deixar cicatrizes profundas na sociedade que perduram por gerações.
Por Thiago Reis
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