O esperar da “Desforma Tributária”!?

A “desforma tributária” vai exterminar a classe média e o setor de bens e consumos

Imagine que estamos montando um quebra-cabeças complexo, onde cada peça representa um setor econômico ou uma camada da sociedade. Agora, suponha que essa “desforma tributária” proposta seja como alguém pegando todas as peças do quebra-cabeças e tentando encaixá-las de forma forçada, sem levar em consideração suas formas, tamanhos e encaixes adequados.

Nesse cenário, podemos dizer que a “desforma tributária” seria como uma tentativa desajeitada de reformular o sistema tributário, ignorando as necessidades específicas de cada setor e os impactos econômicos e sociais das mudanças propostas. Assim como no quebra-cabeças, onde peças mal encaixadas podem desequilibrar todo o jogo, uma “deforma tributária” inadequada poderia causar distorções e desequilíbrios na economia e na sociedade como um todo.

O texto atual da “Desforma Tributária” é um cheque em branco para o Governo, sem contar que o fluxo de tributos está completamente sem responsabilidade estabelecida, ficando tudo sob o controle da União. O novo texto da reforma tributária acaba com o pacto federativo de forma irreversível.

E como em se tratando de política todas as possibilidades são consideráveis, Valdemar Costa Neto, líder do PL (Maior partido de “oposição” no Congresso), liberou os parlamentares para negociar com o Governo sobre aprovação do novo texto da “Desforma Tributária”. Emendas estão sendo liberadas pela aprovação de um simulacro de simplificação que em sua complexidade natural não atende em nada as necessidades da população, porque não explica absolutamente nada.

Portanto, é importante que qualquer reforma tributária seja cuidadosamente planejada e leve em consideração os diversos interesses envolvidos, visando promover um sistema mais justo, eficiente, e indistintamente equilibrado para todas as camadas da sociedade. Mas por enquanto, o que se pode constatar até agora, é que o texto atual dessa “Desreforma Tributária” vai contribuir significativamente para o aumento da desigualdade em todo país.

Por Thiago Reis


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