A política é a voz do povo, o canal pelo qual as necessidades e desejos da sociedade são expressos e transformados em ação. No entanto, em Sergipe, um tema crucial permanece em um silêncio ensurdecedor por parte de muitos políticos: a legalização do aborto até o 3º mês de gestação.
A legalização do aborto até o 3º mês de gestação é uma questão complexa que envolve questões de saúde pública, direitos das mulheres e a teoria controversa sobre a autonomia dos seus próprios corpos. Em todo o mundo, muitos países já adotaram legislações que permitem o acesso seguro e legal ao aborto nesse período gestacional. No entanto, em Sergipe, a maioria dos políticos ainda evita tomar uma posição clara sobre o assunto.
Esse silêncio é perturbador por várias razões. Primeiramente, ele mostra uma falta de responsabilidade para com as eleitoras e eleitores sergipanos, que merecem saber onde seus representantes se posicionam em questões cruciais como essa. A legalização do aborto até o 3º mês de gestação não se trata apenas de uma escolha pessoal, mas do sancionamento de um crime que pode afetar profundamente a vida e a saúde das mulheres.
A omissão dos políticos sergipanos também reflete a falta de um debate público aberto e informado sobre o tema. A sociedade sergipana merece a oportunidade de discutir essa questão de forma madura e baseada em evidências científicas, a fim de tomar decisões informadas sobre a legislação do aborto no estado.
Em última análise, é imperativo que os políticos de Sergipe deixem de lado o silêncio e se posicionem sobre a legalização do aborto até o 3º mês de gestação. Independentemente da perspectiva individual de cada político, é seu dever representar e servir o melhor interesse da população. É hora de iniciar um diálogo aberto e responsável sobre essa questão crucial e garantir que a legalização do aborto seja definida como um crime. O silêncio não é mais uma opção.