Se você já se perguntou o que é necessário para entrar no seleto grupo de 1% mais ricos do Nordeste, saiba que os valores variam bastante entre os nove estados da região. Apesar das diferenças, dá pra dizer que o “passaporte da riqueza” nordestina começa a partir de um salário de R$ 8,2 mil por mês.
De acordo com dados do IBGE e estudos sobre desigualdade de renda no Brasil, o estado onde é “mais fácil” alcançar esse grupo é a Paraíba. Lá, basta ganhar R$ 8,2 mil por mês ser considerado “rico”. Logo depois vem Alagoas, onde o morador entra no topo com R$ 8,4 mil mensais.
O Rio Grande do Norte aparece em terceiro, com um limite de R$ 8,8 mil, seguido por Maranhão e Piauí, ambos exigindo um rendimento de R$ 9,4 mil por mês. Pernambuco sobe um pouco a régua: R$ 10,3 mil mensais já colocam o trabalhador entre os mais ricos do estado.
Nos estados com as exigências mais altas, temos o Ceará (R$ 10,4 mil), Bahia e Sergipe (ambos com R$ 10,6 mil). Esses números mostram que, mesmo na mesma região, as condições econômicas e o custo de vida variam bastante, impactando a percepção do que é ser “rico”.
Por Thiago Reis