No cenário complexo do sistema judiciário brasileiro, surgem questionamentos cruciais sobre a natureza das contradições que criam um ambiente permanente de insegurança jurídica. Seriam elas pleonasmos inerentes ao sistema ou redundâncias que comprometem a sua essência?
Uma análise cuidadosa revela que as contradições não se limitam a um mero jogo de palavras, mas sim a fissuras profundas que desafiam a coerência do Judiciário. A coexistência de decisões conflitantes em diferentes processos predominantemente de natureza política, por exemplo, lança dúvidas sobre a uniformidade e imparcialidade do sistema jurídico brasileiro.
Entretanto, o silêncio da bancada federal sergipana diante das atrocidades cometidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), levanta preocupações que refletem diretamente na população. A representação política tem o papel crucial de ser a voz dos cidadãos na fiscalização do poder judiciário, no sentido de garantir a independência entre os Poderes Constitucionais , mas a ausência de posicionamento da bancada federal sergipana cria uma lacuna subserviente e injustificável.
A compreensão dessa aparente inércia demanda uma análise mais profunda das dinâmicas políticas locais e das relações entre os poderes em Brasília. Seria o silêncio uma estratégia política, uma indicação de conivência ou uma simples reflexão da complexidade envolvida em criticar as instâncias judiciais mais altas?
Portanto, enquanto os termos “pleonasmo” e “redundância” possam ser aplicados metaforicamente às contradições praticadas pelo Judiciário, a realidade exige uma abordagem mais precisa. A bancada federal sergipana, ao permanecer em silêncio, parece ignorar o imperativo de prestar contas e zelar pela integridade de um sistema judicial que seja justo e pautado pelos preceitos constitucionais, deixando a população ansiosa por respostas e transparência.