Não se sabe ao certo se Gilmar Carvalho é um jornalista travestido de político ou um político travestido de jornalista, mas o fato é que diz o ditado: “Político sem mandato, até o vento não bate nas costas”. Esse parece ser o principal motivo capaz de desencadear um surto de senilidade jornalística ou de inveja política no ex-deputado radialista Gilmar Carvalho.
Nesta semana, Gilmar ocupou os microfones da FM Jornal para tentar implodir a pré-candidatura a vereador de Ricardo Vasconcelos, o Presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju. Em suas declarações, Gilmar afirmou que Ricardo não seria candidato à reeleição para nenhum cargo nas eleições deste ano. Ricardo, por sua vez, veio a público para desmentir Gilmar e reafirmar que ele é, sim, pré-candidato à reeleição para o cargo de vereador por Aracaju.
Não satisfeito, Gilmar repetiu em seu programa que Ricardo não seria candidato à reeleição. Essa insistência levanta algumas questões importantes: estaria Gilmar, por conta de uma possível senilidade jornalística, esquecendo que não detém mais o foro privilegiado por prerrogativa de função, e que espalhar fake news é crime? Ou seria essa uma tentativa calculada de dispersar as lideranças que apoiam a pré-candidatura à reeleição de Ricardo Vasconcelos, já que Gilmar Carvalho pode vir a ser candidato a vereador por Aracaju?
Independente das razões que levaram Gilmar a agir dessa forma, utilizando-se de uma concessão pública para fazer política por meio da pistolagem midiática, o legado de Ricardo Vasconcelos como parlamentar e Presidente da Câmara de Vereadores fala por si. Ricardo tem defendido incansavelmente os interesses da população de Aracaju, ganhando reconhecimento por sua atuação.
A atitude de Gilmar Carvalho, portanto, levanta suspeitas sobre suas intenções e coloca em cheque sua credibilidade. Em vez de contribuir para um debate político saudável, ele opta por disseminar desinformação, confundindo eleitores e minando a confiança nas instituições democráticas.
Cabe agora ao público discernir entre a verdade e a manipulação, e ao próprio Gilmar refletir se sua trajetória será marcada pela contribuição construtiva ou pela sombra da senilidade jornalística e da inveja política.
Por Thiago Reis