Na política, a deslealdade e a falta de compromisso com a palavra empenhada, tem o odor de um “cadáver adiado.”
Assim como o homem que procrastina seu destino final, essas atitudes políticas acabam por desestimular a confiança e a estabilidade que a sociedade busca na palavra e na postura das figuras públicas que atuam na política em Sergipe. A promessa não cumprida e a traição política, corroem os alicerces da confiança mútua, enfraquecendo um “tecido social” e minando a esperança da população em um sistema político sólido e responsável.
Imagine que você está em um jogo de xadrez. A lealdade política seria como uma peça que, independentemente das circunstâncias, permanece fiel às estratégias e objetivos do agrupamento político ao qual pertence. Mesmo que a situação se torne desafiadora, essa peça permanece leal aos princípios e valores que representam seu agrupamento e respectivas lideranças.
Por outro lado, a falta de compromisso com a palavra empenhada seria como um jogador de xadrez que prometeu seguir uma determinada estratégia, mas, ao menor sinal de dificuldade ou faltando iniciativa real e determinativa, muda de ideia e adota uma abordagem completamente diferente. Essa liderança não honra suas promessas e não se compromete verdadeiramente com suas palavras, prejudicando a confiança e a estabilidade do “jogo.”
Em suma, a lealdade política é como uma peça de xadrez dedicada e consistente, enquanto a falta de compromisso com a palavra empenhada é como um jogador que, dono do tabuleiro, muda de estratégia, faz suas próprias regras e não mantém sua palavra, prejudicando a confiança e a cooperação no jogo político do cenário sergipano.