Uma analogia utópica

A política praticada hoje no Brasil e os princípios políticos defendidos por Platão, podem ser comparados a duas diferentes formas de “navegadores em alto-mar.”

Por um lado, temos a política brasileira, que muitas vezes se assemelha a um capitão que navega sem uma bússola clara, mudando de direção conforme os ventos políticos da conveniência sopram. É um ambiente complexo, com várias facções e interesses em jogo, e muitas vezes falta uma visão de longo prazo. Assim como um navegador que se adapta às condições mutáveis do mar, a política brasileira muitas vezes precisa tomar decisões rápidas e pragmáticas para enfrentar os desafios imediatos.

Por outro lado, temos os princípios políticos defendidos por Platão, que podem ser comparados a um navegador que segue um curso determinado, com uma bússola confiável e um destino claro. Platão acreditava na busca do bem comum e na importância da justiça na governança política.

Ele (Platão), defendia a ideia de que os governantes deveriam ser filósofos-reis, que possuíam conhecimento e sabedoria para governar de forma justa e benéfica para toda a sociedade. Essa abordagem é mais idealista e procura estabelecer um sistema político baseado em princípios sólidos e éticos.

Embora a política brasileira atual possa parecer caótica e distante dos ideais platônicos, é importante lembrar que nenhum sistema político é perfeito e cada contexto histórico possui suas próprias características. No entanto, é possível buscar inspiração nos princípios defendidos por Platão para promover uma política mais justa e comprometida com o bem-estar da sociedade como um todo.

Por Thiago Reis


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